Agora que se aproxima o fim-de-semana, lembrei-me que ainda não tinha feito o balanço do fim-de-semana anterior.
No sábado, para tentar melhorar da minha rotura muscular, passei o dia todo em casa, “de molho”.
No domingo, como me sentia muito melhor, e já estava farto da comida que tinha em casa, resolvi sair para comer alguma coisa.
Acabei por dar umas voltas noutra zona da cidade, Frederiskberg. É uma zona com história, mas também com algumas partes mais modernas, que constitui uma kommune autónoma, ainda “dentro” de Copenhaga. Tem um palácio (que não visitei), um parque muito bonito, tudo arranjado, o costume.
A seguir fui jantar a casa de um colega meu que combinou uma pequena festa. Aqui as pessoas jantam cedo principalmente quem tem filhos, por isso por volta das 18:00h já é hora de começar a dar comida às crianças.
Esse colega mora nos arredores de Copenhaga, mas o S-tog (comboio) leva-nos a todo o lado, pode é demorar algum tempo.
Da estação até casa dele andei meio perdido durante uns 40 minutos. Poderia ter telefonado para ele me ir buscar, ou podia ter pedido indicações às (raras) pessoas que passavam na rua. Mas não foi assim que descobrimos o caminho marítimo para a Índia.
Assim, num jantar tão internacional (1 casal dinamarquês, 1 casal inglês, 1 italiano, mais um inglês, mais um português) em que todos se perderam, pelo menos eu encontrei a casa sozinho.
Foi um bom teste à minha rotura muscular, que se portou bem. Pelo menos já consigo andar.
A casa é uma vivenda nos subúrbios, daquelas que dá para fazer um churrasco no jardim, quando vierem os dias de sol (um dia…). À entrada, toda a gente se descalça e anda pela casas descalço.
É um hábito que eles têm, e que se revela bastante higiénico, principalmente para quem tem crianças, que andam pelo chão. A casa não fica tão suja o que tem vantagens, apesar de poder haver algum aroma a chulé :). E depois é bom para quebrar o gelo, convém é não ter as meias rotas.
A família anfitriã também é curiosa. Ele meio argentino, meio suíço, fala espanhol, alemão (suíço) e inglês. Ela suíça, fala alemão(suíço), quase nada de inglês, muito pouco de espanhol e já bastante bem dinamarquês (é o que dá estudar). As filhas falam espanhol, alemão e dinamarquês. Aquilo era uma confusão…Mas deu para nos entendermos todos e foi um serão bem passado.
Afinal, num mundo global em que podemos escolher ter calças feitas na China porque são mais baratas, também podemos escolher pessoas simpáticas de todas as nacionalidades.
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